9 de Junho de 2024

Peregrinação Diocesana 2024

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Albergue de Santa Luzia

Bem-vindo ao Albergue de Santa Luzia: O Seu Refúgio no Coração do Caminho de Santiago

Descubra o Albergue de Santa Luzia, a escolha perfeita de hospedagem no Caminho Português da Costa para a sua peregrinação a Santiago de Compostela. Localizado em Viana do Castelo, este albergue oferece uma estadia confortável e econômica, ideal para peregrinos que procuram uma experiência autêntica.

Como um destacado albergue de peregrinos em Viana do Castelo, o Albergue de Santa Luzia serve como uma paragem essencial nas etapas do Caminho Português.

Associado ao Santuário do Sagrado Coração de Jesus, este é um local onde a história, cultura e o Caminho Santiago se entrelaçam. Pode encontrar à disposição informações e mapas sobre as rotas do Caminho de Santiago e assistência na obtenção da sua credencial do peregrino que pode também ser carimbada.

Para aqueles que viajam sozinhos pelo Caminho Santiago, o Albergue de Santa Luzia é um ponto de encontro para compartilhar experiências e histórias.

Enquanto estiver hospedado connosco, explore os magníficos monumentos de Viana do Castelo, mergulhe na rica cultura do Norte de Portugal e delicie-se com a excecional gastronomia local. O Albergue de Santa Luzia não é apenas um dormitório para peregrinos; é um local onde memórias são feitas e a essência do Caminho de Santiago é vivida.

Faça do Albergue de Santa Luzia a sua casa no Caminho de Santiago em Viana do Castelo. Reserve a sua estadia e torne a sua peregrinação uma experiência inesquecível.

 

SABER MAIS

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Destino de Qualidade

A Confraria de Santa Luzia recebeu o selo “Destino de Qualidade” atribuído para Câmara Municipal de Viana do Castelo.
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PEREGRINAÇÃO DIOCESANA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

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100.º ANIVERSÁRIO DO VOTO DE PEREGRINAR ANUALMENTE AO MONTE DE SANTA LUZIA

O voto da cidade

“Era em Outubro de 1918. A cidade de Viana estava contristada pelo luto e sofrimento que a Pneumónica levára às suas casas. Andavam todos apavorados com o incremento da epidemia e chadas, ruas desertas, a vida comercial inteiramente paralizada, os entêrros faziam-se de noite, à mesma hora e sem toque de sinos, para não assustar os que ainda sobreviviam.

(…)

Por motivos particulares é que só no dia 7 de Novembro de 1918 principiou nas duas igrejas paroquiais desta cidade um tríduo de preces afim de implorar do Altíssimo o têrmo da epidemia.

No domingo, 10 de Novembro, às 4 horas da tarde, saía da igreja de San-Domingos uma procissão de penitência com o SS.mo Sacramento, e durante ela se rezaram as ladainhas de Todos-os-Santos, do Sagrado Coração de Jesus e o rosário.

A procissão andou em volta da cidade para recolher no santuário de Nossa Senhora de Agonia.

Era ao fim da tarde. O Sol já mergulhava no mar os seus últimos raios, quando a procissão chegou ao seu têrmo.

No Campo de D. Fernando, a multidão, entre a qual se encontrava muitos convalescentes que não podiam ainda reprimir os restos da tosse que lhes escangalhava o peito, reunia-se num bloco de milhares de pessoas. Por entre elas corria a triste notícia do recém-falecimento de mais duas vítimas ceifadas pela terrível moléstia.

Era de abatimento a fisionomia de todos os rostos, e os corações estavam tristes como a noite que já pela terra estendia o seu negro manto. Os fiéis ajoelhavam-se sôbre a erva ressequida para cantar Tanto ergo e receber a Bênção do SS.mo Sacramento, que do adro de Nossa Senhora da Agonia ia ser lançada sôbre o povo. Viam-se lágrimas a deslizar pelas faces, quando, no meio de um religioso silencio, umm sacerdote pronunciou em nome de todos a consagração ao Sagrado Coração de Jesus, dizendo bem alto que o povo de Viana ali rendido e humilhado aos pés da Sagrada Hóstia, prometia ir no futuro verão, em piedosa romagem à montanha de Santa Luzia, consagrar-se novamente ao Coração amante do nosso adorável Salvador, se Ele pusesse têrmo ao terrível flagelo e não permitisse que sôbre esta terra viesse outra calamidade semelhante.

As duas vítimas daquela tarde foram, nesta cidade, as últimas colhidas pela epidemia. Cessou a peste, que até hoje ainda não nos tornou a visitar.

O Sagrado Coração de Jesus ouviu aquelas súplicas e só restava que o povo da cidade cumprisse o que prometeu.

No verão de 1919, a-pesar-de repetidas instâncias de uma ilustre comissão, a autoridade civil não consentiu que Viana cumprisse o seu dever.

Em Setembro dêsse mesmo ano constituiu-se uma grande comissão formada pelas senhoras da mais alta respeitabilidade no concelho e foi ter uma audiência com o ex.mo sr. governador civil. Expôs-lhe a comissão o fim que tinha em vista, e S. Ex.ª, prometendo uma resposta definitiva, veio depois dizer que não consentia que se fizesse a referida peregrinação.

Passou-se um ano, e em Maio de 1920 foram ter com o sr. governador civil e disseram-lhe que noticiavam os jornais o aparecimento da gripe-pneumónica nas ilhas da Madeira, e, como esta cidade estava em dívida para com Deus, as mesmas pessoas que no outro ano lhe tinham ido falar, resolveram cumprir então a promessa da cidade, fazendo a peregrinação no dia 13 de Junho, domingo posterior à festa do Sagrado Coração de Jesus em San-Domingos.

  1. Ex.ª adiou a resposta como no ano antecedente, e depois veio a dizer tambêm que não se podia fazer ainda a referida peregrinação.

(…)

Felizmente a promessa pôde cumprir-se no ano seguinte.

No dia 21 de Agosto de 1921, saía realmente a peregrinação da igreja de San-Domingos, pelas 7 horas da manhã (hora oficial), e com o máximo brilhantismo e assistência de milhares de fiéis chegou ao monte de Santa Luzia, onde toda a cidade renovou a sua consagração ao Sagrado Coração de Jesus presente no SS.mo Sacramento exposto.

Para comemorar êste facto a actual Comissão das Obras do templo-Monumento mandou intercalar nas paredes da nova igreja uma lápide, cujos dizeres noutro lugar reproduzimos.”

Autor: João do Monte

 

Ad perpétuam rei memoriam

*

EM AGOSTO DE 1926,

DIA DA INAUGURAÇÃO SOLENE DO CULTO RELIGIOSO

NA ÁBSIDE DÊSTE TEMPLO,

A CIDADE RENOVA A SUA CONSAGRAÇÃO

AO

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS,

E, DE JOELHOS,

PROTESTA-LHE O SEU INDELÉVEL AGRADECIEMNTO

POR A TER LIBERTADO MILAGROSAMENTE

DA TERRÍVEL EPIDEMIA DA «PNEUMÓNICA»

EM 10 DE NOVEMBRO DE 1918.

*

Misericórdias Dómini in aeternum cantabo

 

Boletim Santa Luzia

N.º 5 – Viana do Castelo, 1 de Agôsto de 1926 – Ano 1

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A Festa de Santa Luzia 2017

Durante os dias 11, 12 e 13 de dezembro, o Santuário de Santa Luzia está em festa e a Confraria preparou um extenso e variado programa que oferece motivos mais do que suficientes para fazer uma visita ao Santuário.
De concertos de música a feira de artesanato ou ao fado, atividades desportivas ou desfile de moda, a Festa promete. Não faltam, claro, o Festival de Folclore e a sessão de Fogo de Artifício!
Esta iniciativa recente, cuja primeira edição realizou-se em 2014, nasceu da convicção da Confraria de Santa Luzia em promover uma celebração digna à padroeira do santuário, pretendendo que este seja um evento que se repita anualmente por ocasião do aniversário do martírio da santa, tornando-se um marco nas festividades da região.

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Peregrinação ao Sagrado Coração de Jesus

No próximo dia 14 de Junho, domingo, vai cumprir-se a anual peregrinação ao Sagrado Coração de Jesus, que liga a cidade ao cimo do Monte de Santa Luzia. Esta tradição, que remonta ao ano de 1918, realiza-se após um voto da população de Viana do Castelo para que fosse poupada à epidemia pneumónica que na altura provocava muitos mortos na região.

Desde essa data, que ano após ano, são aos milhares os peregrinos que a pé e em oração, percorrem o trajecto desde a cidade até ao Templo, para cumprirem as mais variadas promessas.

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Livro Olhares Plurais

O livro “Santa Luzia Olhares Plurais”, editado pela Confraria de Santa Luzia em Dezembro de 2015, reflecte o olhar de vários autores sobre este Templo.

Coordenado  por João Alpuim Botelho e Tiago Ferreira de Castro, aborda as diferentes dimensões pelas quais podemos “olhar” Santa Luzia: Histórica, Religiosa, Cultural, Arqueológica, Natural e Humana.

Com apresentação de Lurdes Rufino e ilustrações de Eduardo Salavisa, o livro conta com os autores: Álvaro Domingues, Lurdes Carreira, Isabel Marques, Ana Cláudia Marques, Álvaro Campelo, Marta Prista, António Maranhão Peixoto, Vítor Ambrósio, Sílvia Loureiro Mendes, Ricardo Carvalhido, Pedro Gomes, Jorge Montez e D. Anacleto de Oliveira.

Postos de Venda:

Casa das Estampas (junto ao Templo-Monumento Santa Luzia);
Livraria Diocesana Viana do Castelo;
Centro de Estudos Regionais.
Podem ser feitas encomendas através de geral@templosantaluzia.org

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Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é celebrado a 18 de abril.

A data visa promover os monumentos e sítios históricos e valorizar o património português, ao mesmo tempo que tenta alertar para a necessidade da sua conservação e proteção.

O tema de 2017 é ” Património Cultural e Turismo Sustentável”.

Neste dia decorrem várias iniciativas para celebrar a data, como visitas e entradas gratuitas nos monumentos. Ao longo da semana que integra este dia, também se realizam comemorações por todo o país, todos os anos com um novo tema.

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